DEPOIMENTOS

"A agenda de entrega de valor para os pacientes / usuários do sistema de saúde deve ser vista como uma jornada de longo prazo. Um dos pilares para seu desenvolvimento, adoção com escalabilidade / impacto real e sustentação são transformações organizacionais (e não apenas mudanças).
Os autores do modelo MCPAD, entre os quais, membros da academia (engenheiros especializados em serviços de saúde) - acertam ao enfatizar que 'não bastará simplesmente aferir desfechos clínicos de forma rigorosa. Será necessário também orientar um realinhamento estratégico dos prestadores de serviço'.
Nortear essa transformação é a proposta do MCPAD, a qual pretende ser um roteiro para uma transformação organizacional consistente e perene, induzida pela própria aferição (e divulgação) de desfechos clínicos.  
Um outro aspecto muito bem vindo do MCPAD é a ideia de introduzir terceiras partes independentes para dar credibilidade à transformação e a todo o processo de aferição de desfechos clínicos. Se no mundo “pré-COVID” a agenda de entrega de valor para o paciente era considerada relevante para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, esta relevância se torna ainda maior no mundo 'pré e pós-COVID'. Iniciativas como a do MCPAD que propõem incorporar métodos que qualifiquem a agenda de valor, são muito bem vindas."

"Sempre que falamos ou ouvimos sobre Valor em Saúde, vem a nossa mente os famosos Standards Sets que, nos últimos anos foram popularizados nas discussões sobre o tema. As poucas Instituições que já montaram suas estruturas para implantá-los o fizeram, muitas vezes, às custas de tentativa e erro ou de apropriação de experiencias de terceiros, prática bem razoável e adequada.
A propagação de modelos, muitas vezes são favorecidos por existência de padrões que, no momento de sua implantação, surgem como guias confiáveis e práticos que, não só agilizam seu estabelecimento, como garantem, principalmente num ambiente onde a acurácia e o desempenho são altamente desejáveis, a sua reprodutibilidade.
O Modelo MCPAD Como Eixo Para A Gestão Estratégica De Organizações de Saúde Com Base Em Valor, vem em boa hora. Assim, passamos a ter não somente um bom desenho de como implantar modelos de VBHC em nossas organizações, mas também uma proposta de Certificação dos mesmos. Através de 8 áreas de Capacitação, divididas em 40 Práticas de Gestão todas especificadas em sua Politicas, Procedimentos, Programas, Planos e Diretrizes pode-se obter, através de Entidades Certificadoras credenciadas, um selo de Garantia de que toda a estrutura montada para implementar o modelo de gestão de valor, realmente está focada e atuante para Capturar, Processar e Analisar os desfechos clínicos de acordo com uma agenda de Saúde Baseada em Valor.
Os autores também apontam algumas pistas para o êxito, como a constatação de que não se poderá encaixar o cuidado baseado em valor nas organizações atuais, além do que não se deve confundir 'outputs' com 'outcomes', sendo os primeiros quaisquer resultados durante o processo de atendimento, e os outros os desfechos clínicos que realmente importam aos clientes e usuários do sistema. 
Outro aspecto a sinalizar é o currículo dos autores, que tem seu núcleo de formação em Física e Engenharia, trazendo uma bem vinda sinergia ao setor de saúde. Enfim um manual para se ler, guardar e retornar sempre a ele durante a jornada da Gestão do Valor em Saúde!"

"A prestação de serviços de saúde vive uma crise há tempos, mas as soluções apresentadas, e não foram poucas, não tem dado respostas satisfatórias aos usuários e à sociedade. Atualmente, o sistema é considerado caro, burocrático, fragmentado e não está bem avaliado na produção daquilo que todos almejamos que é gerar saúde. A palavra-chave talvez seja escassez. Construímos, involuntariamente, um sistema com vários núcleos de escassez. O conceito de valor em saúde, que todos concordamos, tem sido algo bonito, mas abstrato. Os clientes não sabem como avaliar, onde consultar, como usá-lo a seu favor. Por tudo isso, se faz imperioso termos uma proposta de um modelo que nos leve a superar, pouco a pouco, essas questões complexas, mas essenciais. 
A construção de um modelo que direcione as organizações de saúde para a centralidade do valor para o paciente - value based health care - é muito bem-vinda e, mais do que nunca, necessária. Os autores do modelo MCPAD, entre os quais, membros da academia (engenheiros especializados em serviços de saúde) - acertam ao enfatizar que 'não bastará simplesmente aferir desfechos clínicos de forma rigorosa. Será necessário também orientar um realinhamento estratégico dos prestadores de serviço' para que a nova realidade possa ser sustentável.
Também acertado que as informações sejam validadas por uma terceira parte, crível e independente.
Portanto, não se trata simplesmente de mudança, mas de transformação via aprendizado na prática. Boa base teórica, mas aprender na prática, com os pacientes, na beira do leito, como nos ensinou o patriarca da medicina contemporânea, William Osler. Nortear essa transformação é a proposta do MCPAD.
Adquirir 'competência' e 'maturidade' a partir de desfechos capturados e processados com rigor, também especifica processos de certificação por meio de terceiras partes independentes que darão credibilidade à transformação.
A realidade da pandemia do COVID 19, acentuou uma tendência já posta: a prestação de serviços de saúde terá de ser repensada, e a referência para isso é o do 'cuidado com base em valor'. Faltava, porém, uma proposta de uma 'norma' para regular as atividades correspondentes. O MCPAD é uma boa iniciativa e uma resposta a essa carência.
Vamos submetê-lo aos desafios do mundo real. O método científico evolui com o princípio de termos uma proposta (a tese, e já temos uma – o MCPAD), submetê-lo à prática, identificar e debater os problemas encontrados (a antítese) e, finalmente construir a síntese.
Não devem ser esperados resultados rápidos, mas a jornada tem que começar. O modelo MCPDA é um bom começo."

"A Gestão da Saúde e uma incrível e complexa atividade que como médico e educador me vejo desafiado diariamente a pensar e propor alternativas que possa auxiliar as Lideranças nessa Travessia para um dia alcançarmos um “Novo Normal” - uma Saúde Segura, Eficiente, Efetiva e com Excelência Clínica e com Elevado grau de Satisfação/Experiência do Paciente e, portanto, geradora de VALOR. No dia a dia vejo sinais evidentes do senso de urgência para a necessidade de mudanças embasadas em dados /evidências sólidas e de um conjunto de ferramentas que facilitem de forma incremental e segura as etapas dessa Jornada A combinação de Experiência (Testar / Errar / Corrigir / Acertar ) + Dedicação ao Estudo (Preparo Intelectual) e ousadia para Inovar criando uma ferramenta /“Modelo“ junto com um Time de primeira grandeza é nova e extraordinária proposta do Mestre Clemente - que considero um Legado de uma Vida como um Visionário Líder da Saúde.
Esse “Modelo inteligente “ está embasado e “engenheirado” em Métricas que fazem sentido e importam para o Paciente e deve ser também as escolhas que devem direcionar o olhar de todos que atuam no Setor da Atividade Assistencial e Econômica da Saúde. Essa nova Tecnologia permite o aprendizado Organizacional e das Lideranças e me parece trazer Segurança e se adapta às realidades locais.
Ao lado disso oferece uma contemporânea Visão da Gestão da Interdependência e será muito útil na Jornada de Transformação na construção da Saúde através dos Desfechos Clínicos .Ao longo da dura travessia da Pandemia todos profissionais e Lideranças da Saúde aprendemos a desenvolver a Tolerância às Incertezas e a importância do “método“ para reduzir incertezas e o quanto vale a capacitação - educação / treinamento nas competências). Acredito não apenas na “ferramenta” mais no propósito e na qualidade desses Inovadores comprometidos de propor um “tratamento “ para uma importante Dor do Paciente -um olhar sistematizado dos Desfechos Clínicos.
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"Clemente Nobrega tem a inovação pautada pela ciência em seu DNA. Ao colaborar com a construção de processos inovadores por meio de ferramentas que tem inspiração cientifica, Clemente tem feito história por onde passa. Sua mente inquieta, provocadora e disruptiva refletida em seus textos, livros, palestras e consultorias tem a capacidade de nos retirar da zona de conforto, impondo profundas reflexões a respeito das necessárias transformações em nossas organizações e indústrias. É neste contexto que nasce o modelo Innovatrix para captura, processamento e análises de desfechos clínicos (MCPAD), fruto de uma parceria com o Laboratório de Engenharia e Gestão em Saúde (LEGOS) vinculado ao Departamento de Engenharia de Produção da UERJ, nasce com grande potencial transformador para as organizações de saúde. Mas, genial como é, ele não apenas aponta o caminho, mas nos mostra como consolidar a estrada em sua direção.
Há muito se fala sobre a necessidade de se medir desfechos clínicos na área de saúde. Porém, poucas foram as iniciativas concretas neste sentido no Brasil. O modelo de referência MCPAD se propõe a desatar este nó, indo muito além da coleta, processamento e divulgação de desfechos, ao estabelecer, inclusive, bases para certificações independentes das organizações de saúde. Traz luz, técnica e isenção, contribuindo decisivamente para o empoderamento de empresas que contratam planos de saúde e, em última análise, para o premente e necessário salto de eficiência para o sistema de saúde."
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